O dia em que um Roteiro salvou o vídeo

Vamos de historinha, Diáriers?

Enquanto tô aqui na contagem regressiva para compartilhar com vocês meu projeto bonitón para profissionais que querem transformar sua produção de conteúdo para vídeos (se você tá um pouco por fora do spoiler, dá uma olhadinha nesse post aqui), me lembrei de um case que mostra, bem na prática, como um Roteiro pode salvar um projeto – e precisava contar pra vocês.

Na época, eu e meu sócio-marido ainda não éramos casados nem tínhamos nossa produtora, mas fazíamos alguns freelas de edição (ele) e roteiro (eu). E a história começa em um desses freelas: ele foi chamado para editar um aftermovie (um vídeo “pós-evento”) que iria mostrar como foi uma ação interna realizada por uma grande grupo de comunicação.

Material bruto enviado: imagens do evento e depoimentos de participantes e speakers. Não havia roteiro, só informações do filmmaker responsável pelo freela sobre o que era o evento e sobre os GCs (nomes e funções) das pessoas que falaram.

A edição e a finalização foram feitas, aftermovie pronto, vídeo enviado para aprovação. E eis que vem o feedback do filmmaker: o cliente achou que o material ficou um pouco confuso e que não traduziu tanto o que tinha sido o evento.

É, diáriers… mesmo de fora do job, eu vi o quanto o editor – diga-se de passagem, um excelente profissional, com experiência nesse tipo de vídeo – tinha se dedicado ao projeto e entregado um bom material. Então por quê as expectativas não tinham sido atingidas?

Quando ele compartilhou a situação e pediu um help para corrigir o vídeo, eu confirmei o que já desconfiava: o problema nunca foi a qualidade da edição; o problema era que a edição não tinha sido orientada. Traduzindo: não havia um roteiro que informasse os detalhes e os pontos importantes do evento, nem como o cliente gostaria que a mensagem fosse transmitida. E esse é o X da questão:

 

Quanto mais intencionalidade se deseja de um vídeo, mais necessário o Roteiro é.

 

Listei algumas perguntas para o editor enviar para o cliente e pedi algum material de divulgação do evento (eles são ótimos para o Roteirista porque além de todas as informações básicas, em geral já mostram muito de como a empresa está “vendendo” a ação). Com isso em mãos, nós demos check nos 2 principais pontos para corrigir aquele vídeo:

  1. ✔️ Entender bem o feedback do cliente (ele queria que ficasse claro para o público a relevância do evento e o impacto da programação);
  2. ✔️ Entender melhor o próprio evento (seu objetivo, a programação, os detalhes legais e importantes que rolaram).

A partir daí, nós mantivemos a trilha sonora, a pegada da edição e a estética das animações e GCs (que estavam ótimos), e eu esbocei um Roteiro com alguns elementos que iriam trazer a clareza e a intencionalidade que o vídeo precisava. Minhas principais sugestões de ajustes foram:

🎯 Letterings principais: para que os temas tratados nas palestras e o objetivo do evento ficassem claros, inserimos expressões-chave animadas durante o vídeo;

🎯 Letterings secundários: para explicar detalhes e destaques da programação, inserimos palavras-chave em Motion Tracking;

🎯 Fator “surpresa”: criei um nome descontraído para um momento específico do evento que fez muito sucesso entre os participantes;

🎯 Mensagem final: inserimos também uma frase de impacto curta, que resumiu o evento e “fechou” o vídeo.

Mudanças feitas, vídeo enviado para o cliente e adivinhem?

Material aprovado. Acreditem: não só aprovado, como elogiado. E o que poderia ter sido uma experiência complicada diante de um cliente grande se tornou uma entrega que superou as expectativas – tudo por conta de um Roteiro. Desde então, esse se tornou um dos meus maiores exemplos de como a presença do Roteiro não só é fundamental para o sucesso do projeto, como pode mudar totalmente o rumo da aprovação de um vídeo.

E é nessa que titia aqui puxa a propaganda: você quer saber mais sobre as técnicas, estratégias e resultados que os Roteiros profissionais podem trazer para os seus vídeos? Então continua me acompanhando por aqui porque, além dos babados de nosso Diário, logo, logo vou compartilhar com vocês meu projeto bonitón de dominação mundial (aquele que eu comentei ali em cima ). Não vai perder um negócio desses, vai?

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