Sou filha de pastor e única filha menina. Isso muda alguma coisa a nível científico? Não! Mas depois de uma longa carreira gospel (várias igrejas, de várias cidades e em vários momentos da minha vida), creio que é possível afirmar, minha gente: há uma teoria clara para explicar o que faz de um homem um “galã de igreja”.
A teoria dos galãs de igreja
E pensando nos pobrezinhos dos varões sem fama que tão há anos esperando subir no ranking, vai aí o resultado da conceituada pesquisa Data Boys of God: os 6 pontos que fazem a fama dos popstars das churchs.
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1. Louvor: como um instrumento deixa todo mundo lindo
Sim, amados, é verdade. Isso não quer dizer que se você, meu amigo solteiro, é o operador da mesa de som ou o distribuidor de boletim não vai chover na sua horta – não, não digo isso. Mas as estatísticas indicam que a mulherada suspira automaticamente por seres musicais (e aqui entra o pacote todo: vocal, violão, bateria, baixo, teclado, guitarra, gaita, atabaque…)
Quer uma prova disso? Faça um teste mental: experimenta olhar com muita atenção e sinceridade para aquele carinha que faz sucesso na sua igreja. Aquele mesmo. Agora tira o instrumento dele e imagina o bichinho sentadinho no banco (praticamente um nhé, que nunca tocou nada na vida e que trinca espelho quando canta). E aí? Ainda parece um galã pra você?
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2. Não, não é necessariamente uma questão de beleza
Aprendam, people: a beleza não é pré-requisito do galã de igreja. Muitos deles nem são bonitos, assim como muitos galãs de filmes não são, mas a mulherada está tão entretida com a aura mágica que envolve o menino e os talentos dele que o cara acaba ficando lindo. Os galãs são eleitos de forma natural, espontânea, e geralmente boa parte das meninas da igreja já se interessou por ele em alguma fase da vida (a maior parte delas, sem sucesso, porque galã que é galã também é seletivo).
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3. Missionários e evangelistas: o charne de quem cuida das ovelhinhas
Esse ponto é bom! Mais uma vez, é importante dizer que as regras não funcionam pra todos (nem todas), maaas… quem nunca viu o rebuliço que a chegada de um evangelista pode causar na mulherada solteira de uma igreja? Ele pode chamar Abinadabe, ter 35 anos e um chamado pra trabalhar na Antártida, mas ainda assim vai ter mulher suspirando e imaginando os 7 possíveis filhinhos, todos vestidos de esquimó.
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4. Galãs of the moment: o poder da novidade
Fala aí se não é verdade. Calmaria, tudo tranquilo nas reuniões dos jovens até que: pá!! Algum namoro termina. Eis que o alerta vermelho aciona geral, a notícia corre de boca em boca, e, de repente, aquele ser que até então era invisível pra você fica estranhamente interessante pra congregação inteira. É um fenômeno parecido com o que acontece quando surge um visitante no culto: burburinho no café e uma disposição incrível da mulherada da igreja em recepcionar o carinha.
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5. Ele não toca, não é missionário… mas tá em alguma coisa.
As estatísticas comprovam: a probabilidade de um galã ser inativo na igreja é quase tão nula quanto aquela do camelo passar dentro da agulha. Se o galã não toca, não é seminarista e não é um recém-solteiro, ele provavelmente lidera algum ministério ou está à frente de alguma coisa. Fora quando não é um galã bombril: toca, canta, dá os avisos lá na frente, lidera célula, organiza os acampamentos e corta os tomates do almoço de domingo.
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6. Galãs são agenciados pelo ministério das mulheres
Acredite: a mulherada mais experiente da igreja tem um mega poder de influência na definição de um galã. Sem receber nada por isso, elas fazem a ação de marketing completa do cara: propaganda, oração pela prometida, divulgação do status de solteiro dele nos eventos e até barreira antipretendente sem noção. Portanto se você se acha um galã e não é agenciado por uma tia do ministério, esquece. Sua fama não tem futuro.
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É isso, amados irmãos.
Agora que meu singelo levantamento científico foi divulgado, você já pode ajudar a mudar a vida de um varãozinho da sua igreja.
Creia na democratização dos galãs em sua congregação.
Amém?